O que é o teste da orelhinha? Entenda como ele é feito

Teste da Orelhinha - Fonoaudiologia Domiciliar


O exame de emissões otoacústicas é realizado por fonoaudiólogas durante o sono natural do bebê, sem incomodá-lo. É seguro, rápido e deve ser feito durante a internação. O teste da orelhinha é recomendado para todos os bebês e deve ser feito o quanto antes com o objetivo de detectar problemas auditivos e iniciar tratamento precocemente. Além disso, é indicado que ele seja efetuado entre o primeiro ou terceiro dia de vida da criança, mas é um exame que pode ser realizado em qualquer faixa etária, caso não seja feito quando recém-nascido. Normalmente, os pais ou um especialista pode recomendar o exame, quando desconfiarem que a criança não escuta bem, por exemplo. Caso o exame detecte algum problema, a criança é encaminhada para um especialista, no caso o otorrinolaringologista, que deve orientar aos pais qual o melhor tratamento ao problema diagnosticado pelo teste da orelhinha. O teste de orelhinha deve ser realizado a partir das primeiras 48 horas após o nascimento da criança. O exame é feito enquanto o nenê dorme, é rápido e indolor, levando em torno de 10 minutos para ser concluído.

Para sua realização, é utilizado um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas. Esse instrumento é introduzido na orelha do bebê para produzir e medir o retorno de estímulos sonoros leves. No caso de alguma anormalidade com o exame, o recém nascido é encaminhado para uma avaliação otológica e audiológica completa com o médico otorrinolaringologista.



Entenda o que é o teste da orelhinha

De acordo com a lei Nº , sancionada em agosto de 2010, o teste de triagem neonatal deve ser realizado ainda na maternidade do hospital onde a criança nasceu. Além disso, crianças que nasceram fora do ambiente hospitalar, devem realizar até os 3 meses. Isso porque algumas situações podem interferir na análise do exame, principalmente quando há algo no conduto interferindo na emissão dos estímulos. Quer um exemplo? Podemos citar cerúmen, vérnix caseoso na orelhinha ou mesmo líquido amniótico. O método utilizado consiste na emissão de estímulos sonoros. A evocação otoacústica é uma das maneiras mais modernas de identificar possíveis alterações mesmo em bebês tão novos. Além disso, é um exame bem simples, que não vai gerar desconforto e nem dor para o baby. Agora, pensando nas consequências disso, existe um impacto na socialização da criança, seja na escola, seja em outros ambientes. Então, vai além de algo essencialmente biológico. Envolve, ainda, o status emocional. Então, mesmo que haja uma capacidade auditiva ligeiramente diminuída, é fundamental que seja detectado quanto antes. Consequentemente, serão feitas intervenções e o impacto disso será pequeno ou mesmo nulo. Saber se tudo vai bem com a audição do bebê é um cuidado que já deve ser tomado assim que o bebê nasce.


Veja a importância do teste da orelhinha - Assim como o Teste do Pezinho, que ajuda a detectar a existência de doenças genéticas graves, o Teste da Orelhinha, deve ser realizado em todos os bebês, mesmo não existindo casos de surdez na família ou outro fator de risco. Três em cada bebês que nascem são afetados por alguma deficiência auditiva. O bebê que não se beneficia de experiências auditivas, não tem condições naturais do desenvolvimento da fala.


É a partir dos sons que a criança desenvolve a fala. Quando o bebê nasce com alguma alteração auditiva, os Pais devem estar cientes de tal condição, para poder dar a ele cuidados especiais, tratamento e acompanhamento médico específicos quando necessário. Alterações auditivas são invisíveis e quando o bebê é privado de estímulos auditivos não tem como desenvolver a fala. As experiências auditivas devem ser proporcionadas desde os primeiros meses. Não podemos nos esquecer que a audição vai muito além de apenas ouvir os sons. Ela é o ponto inicial para a comunicação. Isso quer dizer que um bebê que não escuta bem provavelmente terá outros problemas de linguagem, como a fala acometida. Também atinge a bebê com peso à baixo de 1,5 quilos quando recém-nascidos; que tenha síndromes como Alport, Waardenburg ou alteração de lábio leporino; se a mão teve algum tipo de infecção durante a gravidez, como a rubéola; para casos de má-formação, sobretudo quando envolvem a orelha ou aos ossos da face; nascidos com alguns tipos de doença, como a meningite e varicela; se o bebê sofreu traumatismo craniano ou precisou passar por uma quimioterapia.


E se o bebê não passar no teste da orelhinha?

Exame da orelhinha - Então, se for indicado alguma alteração, sobretudo unilateral, é preciso avaliar se algo interferiu no exame e, se necessário, repeti-lo. Por outro lado, se for detectado em ambas as orelhas, devemos realizar uma análise mais aprofundada.


exame da orelhinha


Então, considerando as crianças cujo nascimento ocorreu nas dependências hospitalares, é ideal que seja realizado a partir de 48 horas de vida. O exame é bem rapidinho: não requer mais de 10 minutos para conclusão. Em suma, é importante que os pais reconheçam o valor do teste da orelhinha e busquem pela realização no baby. Hoje em dia são raras as condições que não apresentam tratamento. Por isso, é necessário que o diagnóstico seja feito o quanto antes, a fim de oferecer precocemente os cuidados necessários. Isso dá a oportunidade de iniciar o tratamento quanto antes, caso seja necessário. Porém, será que a audição influencia apenas na capacidade de ouvir? Podemos garantir que não! A audição também está totalmente relacionada com a fala.


*

إرسال تعليق (0)
أحدث أقدم